quinta-feira, 1 de maio de 2008

Viver perto de uma central nuclear

Há muito tempo que se suspeita que as crianças que vivem perto de centrais nucleares têm maior risco de cancro.
No ano passado, investigadores da Universidade da Carolina do Sul em Charleston realizaram uma meta-análise de 17 estudos anteriores, abrangendo o Reino Unido, França, Alemanha, EUA, Canada, Japão e Espanha. Foi publicado no European Journal of Cancer Care. As crianças com menos de 9 anos que vivem perto das centrais (menos de 5 km), tinham mais leucémias (aumentava entre 14 e 21%) e esta era mais mortal (a taxa de mortalidade aumentava entre 5% e 24%).
Dados semelhantes apareceram noutro estudo alemão.
Parece que não serão efeitos da radiação, que parece estar contida, mas talvez do escape de tritio, isótopo radiactivo do hidrogénio.
Este conhecimento pode levar a que grávidas e crianças sejam afastadas das centrais em funcionamento. Pode levar também a que não possam ser consumidos vegetais plantados nas imediações das centrais.
(New Scientist 20/04/08)
A construção de mais centrais nucleares, como resposta aos problemas da falta de energia, deve ser melhor equacionada.

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