sexta-feira, 11 de junho de 2010

FIFA WORLD CUP e a Física

A final do Campeonato do Mundo de Futebol vai-se realizar no estádio Soccer City, em Johannesburg, a 1701 m de altitude.
Muito já foi escrito sobre as consequências na fisiologia dos jogadores.
E sobre a bola?
Consideremos um pontapé livre numa zona frontal à baliza, com a barreira formada.
Normalmente, a bola é chutada a uma velocidade de 20m/segundo e com rotação (efeito). Esta rotação cria uma força (força de Magnus) que lhe imprime uma trajectória curva, podendo passar por cima ou ao lado da barreira, a caminho da baliza.
À altitude do estádio de Soccer City, o ar é mais rarefeito. A bola desloca-se mais depressa.
Aplicada a mesma força no pontapé, ela estará 2 diâmetros mais à frente do que é habitual, perto do nível do mar. Se o guarda-redes utilizar a sua técnica habitual, quando chega lá com as mãos, já a bola passou.
Mas também a força de Magnus é menor, pelo que a curvatura da trajectória é menor.
Consequências: Um pontapé em linha recta e com muita força fará a bola chegar mais rapidamente à baliza.
Para obter uma trajectória curva, é necessário reduzir a velocidade e aumentar o efeito de rotação.

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